quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Desejo Tratar-me no Centro Espírita


Assim uma jovem se manifestou num Centro Espírita:

-Ouço pancadas em minha escrivaninha todas as noites, sinto muito medo de entrar em minha salinha de estudos, principalmente a noite. Quando tento ler livros que contenham algo sobre espíritos, tomo-me de pavor. Parece que sempre existe alguém perto de mim que não me deixa viver como gostaria. Isso não é de agora. Tenho a sensação de não ser dona de minha vida. O médico prescreveu-me remédios fortes, mas não estão adiantando. Existe algo, um ser, perto de mim, que não deseja me abandonar. Por favor, desejo saber a verdade, pois estou cansada de ser enganada. O sacerdote diz que não existe nenhum espírito perto de mim. Meus familiares, todos católicos, dizem a mesma coisa. Desejo saber o que se passa comigo de acordo com o Espiritismo, desejo me tratar e acho que somente no Centro Espírita conseguirei me livrar dessa companhia espiritual que me faz sofrer. Será que estou sendo vítima de espírito obsessor?

Sim, tudo leva a crer que essa jovem está sendo vítima de espírito obsessor. Vejamos o que nos traz O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, par. 237:

“No número das dificuldades que a prática do Espiritismo apresenta é necessário colocar a da obsessão em primeira linha. Trata-se do domínio que alguns Espíritos podem adquirir sobre certas pessoas. São sempre os Espíritos inferiores que procuram dominar, pois os bons não exercem nenhum constrangimento. Os bons aconselham, combatem a influência dos maus, e se não os escutam preferem retirar-se. Os maus, pelo contrário, agarram-se aos que conseguem prender. Se chegarem a dominar alguém, identifica-se com o Espírito da vítima e a conduzem como se faz com uma criança.”

Existem diferentes graus de obsessão, sendo alguns bastante intensos. Todos eles estão bem explicados em O Livro dos Médiuns, no capítulo citado acima.
Os efeitos que os obsessores promovem na vida das pessoas são inconvenientes e abusivos. Existem, no entanto, meios para combatê-los.
O primeiro meio é ter paciência, sabendo que Deus é pai e cuida do filhos.
Aliado a isso é necessário nos momentos de preces rogar o perdão sincero. O obsessor pode ter sido prejudicado em passado reencarnatório, por aquele que está sendo perseguido.
Todo aquele que se reconhece vítima de obsessor dever aderir as seguintes práticas:
-solicitar a ajuda do responsável pelo Atendimento Fraterno, para que ele providencie a evocação do obsessor nas reuniões de desobsessão;
-recebimento semanal de passes, pois estes beneficiam através das irradiações que proporcionam;
-tomar água fluidificada, fonte de energias reconfortantes, bem como tratar-se com florais;
-primar pelo estudo de livros espíritas e se possível, participar de um curso no Centro Espírita;
-frequentar palestras;
-realizar trabalho voluntário;
-e principalmente, aprimorar atitudes, alimentando-as com o ingrediente amor.

Com este pequeno artigo, nosso objetivo foi o de esclarecer deixando dicas objetivas e eficientes.
Quem acha que está sofrendo algum tipo de obsessão, pratique nossas sugestões, sem desanimar. Com o tempo as melhoras virão e a libertação se fará.

Maria Nilceia