quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Coroa da Vida


Bem aventurado o homem que suporta com paciência a provação! Porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam. Novo Testamento - Epístola de Tiago, 1: 12

Duas jovens amigas vão ter com o dirigente espírita. Sofrem as mesmas provações. Os namoros não dão certo, as famílias são complicadas, elas nervosas, ansiosas e revoltadas.

O dirigente aconselha: fé, aceitação, paciência, muita oração, estudo, frequência ao centro para receber passes, trabalho voluntário. Essa é a solução.

Uma delas, mais persistente, resolve colocar os conselhos em prática. Adquire livros, começa a orar, torna-se assídua no centro, nas horas de folga faz tricô e doa as peças.

A outra toma outro rumo: deixa a revolta acentuar-se e desliga-se das práticas saudáveis.

Coincidentemente, surgem dois rapazes e o namoro das duas vai para frente. Realiza-se o matrimônio. O casamento das duas, todavia, começa a sofrer a interferência dos modos de ser diferentes dos maridos. Um deles desatento para as necessidades da esposa. O outro ligado ao álcool.

Aquela que já adotava há tempos as atitudes saudáveis prosseguiu fervorosa em sua fé. Mesmo sofrendo, orava, confiava e aguardava a ação do tempo.

A outra, alimentando revolta maior ainda, desesperou-se ante as dívidas do marido, ante os filhos teimosos e tantas outras necessidades insatisfeitas. Num momento de descontrole, acaba por suicidar-se. Integra-se a um futuro triste no mundo espiritual.

A jovem fervorosa chega aos quarenta anos. Percebe que a situação vai melhorando. O marido mais atento, os filhos bem encaminhados, situação financeira estável, dando até para algumas viagens de lazer. Vivem agora em harmonia e alegria.

Certo dia, reencontra o dirigente que a havia aconselhado no passado e ele pergunta: como está sua vida, filha?

Ela abre um largo sorriso e responde: estou feliz, na família certa, no lugar certo!

Conclusões quanto ao sofrimento:

Ele traz maturidade àquele que enfrenta as dificuldades do caminho. Aplicando na vida os fatores coragem, determinação e otimismo, o ser humano acaba por entender que Deus ajuda na medida em que se confia Nele.

... É agente de fixação, expondo-nos a verdadeira fisionomia moral. É valioso curso de aprimoramento para todos os aprendizes da escola humana. Equipe da Federação Espírita Brasileira

Maria Nilceia

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Reuniões de Desobsessão – Apontamentos Necessários

As reuniões de desobsessão são de extrema importância nos centros espíritas da Terra, pois o mal ainda existe nestas paragens; todavia, para que sejam reuniões que realmente ajudem, facilitando a tarefa dos dialogadores, médiuns de passividade e de sustentação, é necessária a assimilação de alguns princípios fundamentais, os quais tornarão as reuniões proveitosas. Atentemos para alguns fatos.

Reuniões muito demoradas cansam os participantes.

Se houver expositor do Evangelho para falar no início, que a exposição não seja prolongada e que seja feita em voz respeitosa para sensibilizar os irmãos necessitados, que estão presentes para receber orientação. Caso haja um período para estudo antes do início das manifestações, este não deve se estender muito.

Os dialogadores, diante do escoar acentuado do tempo, estarão com poucas condições de prosseguirem em seu trabalho de orientação aos necessitados. Não haverá mais a necessária sintonia para que cheguem as intuições.

Os médiuns de sustentação, ao fim de horas e horas de vibração de energias positivas, não as terão mais. Sentir-se-ão esgotados.

Os médiuns de passividade que não se controlam e permitem a manifestação de espíritos antes que outro espírito termine de ser orientado, prejudicam enormemente a reunião. É preciso conversar com eles para que tenham o domínio de si mesmos e dos espíritos. O dialogador não pode se ver ante essa situação difícil. Com certeza, não estará sendo indelicado se solicitar ao espírito comunicante e ao médium, que esperem a sua vez de falar. Para evitar esse contratempo, o médium deve ter as “rédeas em seu poder”. Que consiga também esperar.

Os responsáveis pelo bom andamento das reuniões precisam se munir de coragem para colocar a ordem necessária nas reuniões. Lembremos que espíritos maldosos, zombeteiros, vingativos fazem de tudo para atrapalhar. Se as reuniões estiverem bem estruturadas e os médiuns forem devidamente preparados, os mentores terão condições de manter a proteção.

Caberiam ainda muitos outros apontamentos referentes às reuniões de desobsessão e por isso sugiro o estudo de O Livro dos Médiuns. Todo aquele que deseja ser elemento de proveito, não pode se negar a estudá-lo.

Findando, aqui vai um ensinamento essencial: Para que uma comunicação seja boa é necessário que provenha de um Espírito bom. Para que esse Espírito bom POSSA transmiti-la precisa dispor de um bom instrumento. Para que ele QUEIRA transmiti-la, é necessário que o objetivo lhe convenha. Cap. 16 - 186 – O Livro dos Médiuns

Maria Nilceia