Allan Kardec no livro Viagem Espírita em 1862, em relação aos
médiuns, afirma: E as virtudes constituem a pedra de toque.
Pessoas necessitadas de amparo
moral e emocional procuram os Centros Espíritas com a esperança de conseguirem alívio
para seus males geradores de sofrimento.
Seu estado é de vulnerabilidade. Acreditam em tudo o que lhes é
dito. É imprescindível cuidado.
É aí que entra a relevante
contribuição do médium perante tais irmãos carentes. O médium responsável:
-não se faz crer veículo capaz de
realizar prodígios e também não se atribui o papel de profeta;
-fica longe de tentar
impressionar o indivíduo através de seus dons mediúnicos e em hipótese alguma
se vangloria;
-não se influencia por ideias
ambiciosas;
-entende que seus exemplos
falarão alto perante os necessitados e sabe que pelo modo como conduz seu labor
é que inspirará confiança;
-jamais desmerece aquele que o
procura;
-sabe que as virtudes - entre
elas a simplicidade, a humildade, o amor - é que serão os sinais de que age
como um verdadeiro cristão.
Dessa maneira, ele consegue
ajudar porque:
-não promete nada;
-leva o necessitado a entender
que os irmãos do Plano Espiritual em condições de ajudar certamente farão todo
o possível para amparar;
-conduz o assistido à prática da
prece e da fé no Pai Criador.
-dedica-se a despertar naquele
que o procura a confiança em si mesmo no combate ao medo e à insegurança.
Concluímos que: o médium mais
capaz de auxiliar é aquele que leva o necessitado a se tornar autossuficiente e
não dependente de Espíritos que estejam à sua disposição o tempo todo. Mostra
que o Espiritismo é efetivamente fonte de libertação e jamais de dependência
psíquica e moral.
Com o médium consciente o Espiritismo tende a iluminar a humanidade
sempre mais.
Maria Nilceia
Apoio:
Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec
O Livro dos Médiuns – Allan Kardec
As lindas telas são da amiga "Maucha Land". Ela faz parte da ONG
LUZ FUNDAMENTAL. Convido-os a conhecer: