“Eu sou aquele que clama no deserto.” João Batista, 1, 23
Certamente ele
referiu-se aos indivíduos de corações imaturos, onde o bem é semente latente,
mas a membrana da ilusão que a envolve ainda não foi rompida. Nas paredes de
seus casulos, os seres humanos vivem suas experiências nem sempre benéficas,
muitas vezes desastrosas.
As palavras de João
são tão apropriadas ainda!
O pai clama ao filho:
– Resista à droga!
A mãe clama à filha:
– Cultive boas
companhias!
Avós desnorteados
choram pelos seus netos.
Incontáveis corações
prosseguem áridos e as ilusões impedem de terem a visão do que é aconselhável
pensar, sentir e fazer.
Rolam corpos na lama
do sensualismo exacerbado. O álcool é o alimento que necessitam. E geralmente tomam-no
para driblar a infelicidade que os visita. A eternidade foge-lhes da visão
nublada, incapaz de enxergar a diferença entre a “delicadeza do arco-íris e os
charcos da terra”.
Tudo isso, no
entanto, terá um fim. As iniquidades desaparecerão e muitos serão afastados do
planeta. Farão a migração, ainda que forçada, a outras moradas. É o que dizem
todas as profecias.
Amor não dispensa
energia. Assim, todos os que alimentam atos danosos a si mesmos, certamente em
alguma época de suas existências, não contaram com medidas corretivas em
relação ao mal que alimentam interiormente.
A verdade que consola
é que Jesus deseja ardentemente que todas as ovelhas se livrem de seus próprios
enganos. Que a luz Dele possa brilhar em nós!
Maria
Nilceia