Beba bastante água. Essa é a bebida que faz
bem ao médium.
Numa reunião de jovens universitários
espíritas, em que fui convidado para esclarecer dúvidas, um deles me perguntou
se médium pode beber álcool.
Eu respondi que um cálice de vinho no
almoço, por exemplo, até faz bem. Não uma garrafa. Numa reunião de fim de
semana com amigos, tolera-se alguns copos apenas de cerveja.
Carla, uma das jovens presentes, pediu que
eu discorresse um pouco sobre o assunto, pois certa vez em que ela foi receber
o passe, o médium exalava forte hálito de álcool e ela nunca mais voltou aquele
centro.
Vamos pois à apenas cinco observações que
bastam para esclarecer as dúvidas:
– ingerir álcool em demasia é como
envenenar o corpo com substância que mata aos poucos.
– o álcool atrai espíritos que desejam
beber a todo custo. Eles se aproximam dos frequentadores de barzinhos, de
pessoas que desejam “afogar mágoas”, ou de beberrões contumazes. Um agravante,
é que pessoas mal resolvidas quando se alcoolizam “soltam as frangas” e adotam
atitudes ridículas. Tornam-se inconvenientes, chegando a ter atitudes imorais.
Imaginem um médium nestas lamentáveis condições.
– o álcool promove carmas difíceis em
tempos futuros.
– ele é um dos grandes inimigos da
mediunidade. Médium que bebe é médium de espíritos que foram alcoólatras quando
encarnados.
– muitos que não eram alcoólatras, acabaram
se tornando pela afinidade com álcool nos fins de semana.
Tantos que se dizem fortes, acabam
mostrando toda a sua fragilidade num copo de cerveja.
Caminha-se para o calabouço de vida em
vida.
Quem possui mediunidade e bebe mais do que
deveria, certamente provocará o afastamento do mentor, que procurará alguém
apto a fazer aflorar a capacidade mediúnica com equilíbrio.
A reunião foi bastante positiva. Após a
troca de ideias e de planejamento de atividades comunitárias, encerramos a
tarde com um gostoso bolo, suco e muita música cantada por eles. Eu, que
cheguei cansado, saí revigorado.
-Artigo publicado no Mensário Espírita
Juventude Em Ação, edição 64, ano de 2016.