segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A Palestra Tinha Tudo Para Dar Certo


Uma palestra num Centro Espírita pequeno. A palestrante estava bem preparada. Tema aprovado por outras pessoas, onde o assunto havia sido abordado. Os comentários tinham sido excelentes.
Tudo concorria para dar certo.
Feita a prece de abertura e a apresentação da palestrante, ela inicia sua fala com segurança e vontade de ajudar.
Não esperava que o pior aconteceria.
A uns cinco metros dela, na plateia, duas amigas iniciaram conversação. Conversavam e olhavam-se.
A situação constrangedora para a visitante prosseguiu e ela se desconcentrou, tamanho o inconveniente da situação.
Tinha vontade de pedir que as duas silenciassem, todavia achou por bem não ter essa atitude.
Então passou a fixar intensamente o olhar nas duas. Não adiantou.
A conversa prosseguiu até que a palestra se findasse.
Infelizmente a fala ficou deficitária. Como conseguir discorrer sobre um tema com duas pessoas conversando ininterruptamente bem próximas de você?
Como ter as palavras adequadas de motivação?
Obviamente elas não perceberam que estavam sendo alvo de espíritos desejosos de atrapalhar. Realmente foi uma pena o ocorrido. Palavras que outrora agradaram um público atento, agora ficaram sem valor porque duas amigas tentadas por algum espírito do mal conseguiram fazer a palestrante se desconcentrar.
Vale a pena refletir: se formos a uma palestra para conversar, que optemos por ir tomar sorvete ou ficar em casa.
Se for para ficarmos olhando e digitando no celular que optemos por ficar fora do centro, numa praça talvez, sob a brisa, observando o celular, que deve ser mais interessante para quem não gosta de palestra.
E que se conclua: uma palestra pode ser magnífica se os demais silenciarem e estarem envoltos em boas energias, mas pode ser até motivo de chacota, se os que assistem resolverem conversar.
Respeito é bom, disciplina também.

Maria Nilceia