E
o sol raiou na Terra aquecendo um certo professor de nome Hippolyte Léon
Denizard Rivail, o inolvidável Allan Kardec.
Hippolyte realizou uma obra que demonstrou arrojo, talento e coragem.
Talvez
nem todos saibam, mas houve um momento em que Kardec teve ímpetos de abandonar
a tarefa começada. Não estava nada fácil, sua mente se questionava se devia prosseguir
ou não assistindo as reuniões com os interlocutores que lhe traziam respostas
do Além Túmulo. Sua mente fervilhava.
A
conspiração do destino, foi todavia, a seu favor. Seu amigo de nome Carlotti
entregou-lhe cinquenta cadernos contendo muitas mensagens. A responsável por
essas mensagens era a médium Ruth Japhet, com apenas 19 anos.
Felizmente,
obtendo o apoio dessas importantes mensagens, Kardec recebeu uma injeção de
animo. Optou por prosseguir no seu árduo trabalho de analisá-las, ver quais
seriam úteis para codificar o especial conteúdo descortinador de horizontes
essenciais para a humanidade.
Era,
pois, o Espiritismo, a dar a sua saudação aos desejosos de aprender conteúdos
fundamentais eliminadores da ignorância. Por outro lado, abriria largas portas
para que todos conseguissem evoluir, pisando em terreno seguro, livre dos
astutos que já poluíam em grande número a vida terrena.
Quantas
noites acordado, lendo, analisando, compilando informações!
Diga-se
que o caderno de mensagens que Kardec recebeu, foi conseguido com a presença de
pessoas sérias nas reuniões com Ruth Japhet. Podemos citar o professor e
lexicógrafo Antoine Léandre Sardou, que fez parte da Academia Francesa
Saint-René Taillandier, o livreiro Pierre-Paul Didier e o filósofo
Tiedeman-Marthèse. Eram portanto, pessoas dignas de crédito, possuidoras de
mente libertadora, a corroborarem com a doutrina nascente.
Sabe
quando você escreve um artigo e faz a necessária revisão para aprimorar o
conteúdo, eliminando também os erros ortográficos, que tanto enfeiam e descaracterizam
as mensagens?
Isso
Kardec teve que fazer com enorme e necessário discernimento. Conteúdo externado através de palavras que exprimissem sensatez... isso seria fundamental!
E
sabe quem o ajudou nessa árdua, porém necessária tarefa?
Nada
mais, nada menos que a própria médium Ruth Japhet, responsável pelo caderno de
mensagens. Ela, prontamente concordou em mediar os fundamentais diálogos com os
Espíritos.
Existem,
portanto, muitos e inconfundíveis valores na vida de Kardec, bem como na vida
de todos os que o assessoraram, os quais nos servem de exemplos e de estímulos.
Estudar
Kardec com profundidade, é tarefa a ser levada a efeito.
Por
isso sugiro o estudo, que poderá ser feito no lar ou no Centro Espírita, do
livro “Kardec, a Biografia”, autoria de “Marcel Souto Maior”.
As
brisas que não se perderam no tempo, possam estimular-nos em nossos estudos,
para que consigamos eliminar as trevas do sofrimento que pairam ainda na vida
de tantos irmãos!