No
passado de cada um de nós, nas diversas vidas como habitantes do Além ou como
habitantes do solo terreno, fomos atraindo companheiros segundo nossas
afinidades, os quais tantas vezes puderam nos acompanhar no decorrer das vidas sucessivas,
ajudando-nos em nossa evolução, proporcionando-nos alegrias no sentir de uma
sincera amizade.
Quando
na Terra, se morando em locais geográficos distantes de nós, puderam nos
localizar, ou nós os localizamos através de cartas postadas no correio,
contando atualmente com o auxílio da internet. Assim, uns vão auxiliando os
outros desde que se identifiquem nesses elos de irmandade.
Léon
Denis, no livro Depois da Morte, manifesta: os laços que unem as almas na
extensão dos tempos são tecidos com os benefícios do passado.
Todavia,
no passado, podemos ter criado desafetos, talvez por nossa culpa ou por culpa
daqueles que nos antagonizaram. E com certeza, estes também nos acompanham no
transcorrer dos tempos, seja como encarnados ou mesmo no Mundo dos Espíritos.
Seguramente nos acompanham, pelo presente que a Mãe Vida nos dá, para apararmos
as arestas através do perdão.
Muitas
vezes, as faltas praticadas foram tão grandes, que somente as almas
verdadeiramente iluminadas conseguiram perdoar, através da compaixão. Nesses
corações venturosos, rezou a presença inolvidável de Jesus conclamando a
piedade.
A
vida nos brinda com testes, supervisionados pelos nossos protetores, que
desejam o nosso bem acima de tudo. Sempre que um protegido perdoa, o protetor
sorri feliz e leva anotações positivas ao sublime Nazareno, que também exulta
ao constatar a vitória do bem.
Por
isso, meus irmãos, vivamos levemente, compreendendo que os que erram hoje um
dia acertarão e modificar-se-ão para melhor.
Orar
por eles é a grande caridade que lhes podemos praticar.
Que
todos consigam sentir-se abençoados e amparados no Amor Divino, sempre presente
em nossas vidas.
Maria Nilceia