quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Medo de Espíritos



Por que o medo de espíritos?
Muitos lábios expressam: tenho medo de espíritos. Não quero vê-los. Mas, a bem da verdade, não somos também espíritos?
O temor, portanto, torna-se desnecessário.
É preciso, todavia, analisar três questões.

1- Existem espíritos do mal, que tentam atrapalhar. 
Interessante a pergunta 469 do Livro dos Espíritos, codificado por Allan Kardec: Por que meio se pode neutralizar a influência dos maus Espíritos?
R: Fazendo o bem e colocando toda a vossa confiança em Deus, repelis a influência dos Espíritos inferiores e destruís o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de escutar as sugestões dos Espíritos que suscitem em vós os maus pensamentos, que insuflam a discórdia e excitam em vós todas as más paixões. Desconfiai sobretudo dos que exaltam o vosso orgulho, porque eles vos atacam na vossa fraqueza. Eis porque Jesus vos faz dizer na oração dominical: “Senhor, não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal!”.

2- Sofredores, por exemplo, sem serem do mal, são passíveis de transmitirem sintomas desagradáveis, por suas emanações estarem em desequilíbrio. Geralmente manifestam-se sensações incômodas no estômago. É porque nesses casos o chacra solar, que é um dos centros de força situados no corpo energético do encarnado, funciona como uma “antena”. A pessoa se queixa do popular “enjoo”. Não se conclua daí que devido a isso é certo que estejamos na presença de um sofredor. Pode ser também um mal estar do próprio corpo da pessoa. Sempre que se percebe uma sensação desconfortável torna-se imprescindível analisar a causa. Se for espiritual é preciso buscar o auxílio do orientador religioso.

3- Convém ressaltar que um espírito iluminado, ao se aproximar, transmite-nos sensação de extremo bem estar, podendo ser alegria, sensação de leveza, gratidão, suaves aromas passando próximos. O medo, então, nesses casos não acontece, pois as impressões colhidas são muito agradáveis.
Finalizando, aqui vai um pensamento de Victor Hugo: os mortos são uns invisíveis, e não uns ausentes.”

Um dia seremos nós os invisíveis, mas não ausentes.

Maria Nilceia