Recordando o Evangelho dos 72
Trata-se de um texto belíssimo. Sintonizemos com o que ele nos traz.
Jesus escolheu 72 homens e mandou-os à sua frente de dois em
dois.
Disse-lhes que a colheita seria grande, mas os trabalhadores poucos. Sugeriu que pedissem ao Senhor para enviar mais trabalhadores.
Informou-lhes que eles eram como ovelhas e estariam sendo enviados no meio dos lobos. Pediu que não levassem bolsa, nem sacola, nem sandálias; que não se demorassem para cumprimentar ninguém no meio do caminho e em qualquer lugar que entrassem dissessem primeiro: a paz esteja nesta casa.
Aconselhou que se nessa casa houvesse um amigo, que bebessem e comessem somente o que eles mesmos tivessem consigo. Disse-lhes também que não ficassem passando de casa em casa e que em qualquer cidade que entrassem e fossem recebidos, comessem o que fosse servido a eles, que curassem os doentes dessa casa e dissessem: o reino de Deus está próximo de vocês.
Diante desse evangelho tão pertinente ainda nos dias atuais, você, que trabalha para disseminar o bem e encontra o campo ainda tão ressequido, habitado por corações endurecidos, não seja por isso que irá desanimar.
O bom trabalhador não desiste de sua tarefa de amar, consolar e curar a quem abre o santuário da própria alma e deseja a presença de Jesus. O bom trabalhador não faz como a dona de casa curiosa, que fica entrando pelas casas da vizinhança e espalhando fofocas.
Não! O bom trabalhador sabe onde ele pode entrar, sentar à mesa de um amigo e comer o pão que lhe é oferecido. Sabe também que nessa casa ele deve orar e distribuir fluídos de cura. Para esse amigo ele oferece a flor da esperança e com júbilo diz:
- O reino de Deus está próximo de vocês.
Maria Nilceia