Meimei, pela
psicografia de Chico Xavier, assim se expressou em relação à criança: Compadece-te de mim e
orienta-me para o que seja bom e justo. Corrija-me enquanto é tempo, ainda que
eu sofra... Ajude-me hoje para que amanhã eu não te faça chorar.
Não se desvencilhe das
oportunidades de educar seu filho, para que ele se torne uma pessoa de bem.
Hoje, muitos são os pais despreparados para essa missão tão importante,
necessária ao progresso moral do mundo. É por isso que vemos disparidades de
valores na sociedade atual.
Dificilmente presenciamos na
atualidade, adultos que tratam seus filhos com o equilíbrio necessário. Não
sabem avaliar a extensão da digna tarefa que cabe a eles realizar. Deixam de
coibir certos abusos. Sob nossa vista, crianças desrespeitam acintosamente os
demais em recintos públicos, em festas, na escola. Um enorme percentual de
crianças vem se comportando como lhes apraz... destroem produtos das lojas,
provocam anciãos, agridem com pontapés, entre tantas outras ações lastimáveis.
Em se tratando de pais espíritas,
vale lembrar o conhecimento de que os filhos são adultos do passado e nem
sempre adultos de boa índole. E agora, eles estão nos atuais lares estagiando.
É fato que após terem se firmado na presente existência em hábitos
prejudiciais, dificilmente adquirirão nova postura de vida.
Uma verdade a refletirmos: quando
se acorda tarde demais, a árvore cresceu, os ramos viraram troncos e não
envergam mais. Assim é o ser humano em suas fases. E aí... todos querem se
esquivar da responsabilidade de aturar uma pessoa desagradável.
Outra realidade a pensar: como se
sentirá um pai, uma mãe, ao deduzir que seu filho é pessoa irascível? Como
lidará com a certeza que nada fez para induzi-lo a ser alguém delicado,
respeitoso e fraterno? Como se sentirá ao constatar que ele não consegue ser
feliz, pois para ser feliz é preciso ser "gente de verdade"?
Que os pais reflitam e avaliem as
disparidades comportamentais dos filhos. Que se lancem à tarefa de desenvolver
neles a sensibilidade sadia, o pensamento honesto e o agir fraterno.
Maria
Nilceia