Ser espírita é procurar fazer a
diferença, sem se sentir diferente.
É agir com lucidez e
responsabilidade, tomando a iniciativa do melhor em benefício de todos.
É dar testemunho de fé nas mais
comezinhas atitudes cotidianas.
É vivenciar as lições da Doutrina,
sem, contudo, ser moralista, qual se ser espírita se fizesse inacessível à mais
frágil das criaturas.
Spartaco Ghilardi – Psicografia: Carlos
Baccelli - Livro: Ser Espírita - LEEP
Ser espírita é arrebatador!
Ser espírita é não ter ciúme no
coração, é ser tolerante à crítica construtiva e não se melindrar.
O espírita há de primar em ser fraterno,
mesmo quando o coração brigar no peito para exprimir-se de forma diferente da
que Jesus ensinou, quando deixou claro que o amor ao próximo deve ser igual ao
que sentimos por nós mesmos. Isso supõe compreensão.
Infelizmente, o que temos visto é
diferente disso. Pessoas de bem, que conseguiram emocionar o público, fazendo
crescer a esperança num mundo pacífico e harmonioso, não estão percebendo a
realidade desaconselhável em que se inseriram. Não vislumbram as teias
negativas se formando ao seu redor.
Muitos estão de olhos e mentes
abertas para as negatividades que vêm ocorrendo. Cada qual tirando conclusões
segundo seu grau de entendimento.
Isso não é bom para a doutrina e
tão pouco para aqueles que nela estão ingressando.
Que bom se o antagonismo for
vencido!
Possa Jesus ajudar esses queridos
irmãos que se esquecem por alguns momentos do equilíbrio.
Sem amor, sem docilidade, só se
consegue manchar as páginas da história do Espiritismo, e com isso, desiludir
pessoas que buscam ensinos positivos recheados de certezas.
Parece que ouço alguém dizendo ao
meu ouvido:
- Suavidade, bondade, paciência.
Muito cuidado é preciso.
Maria
Nilceia