sexta-feira, 4 de julho de 2014

Melindre


Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações. Não se aborreça, coopere. Quem vive de se ferir acaba na condição de espinheiro. André Luiz/Chico Xavier. Livro: Sinal Verde

Onde existe companheirismo o melindre não encontra morada
No Espiritismo, todavia, assim como nas demais áreas de relacionamento humano, surge a praga do melindre, que se alastra nos corações imaturos. O melindre é uma pedra na evolução do indivíduo. Provoca revolta, mágoa e visões ilusórias em que a pessoa se julga vítima de descaso e de todo tipo de omissão.

Quem se dedica a trabalhar, não colocando tanta atenção nas atitudes dos confrades, acaba se beneficiando, pois não esmorece e segue adiante com suas tarefas. Consequentemente, a alegria se manifesta e traz a sensação do dever cumprido, mesmo que o resultado não seja o desejado e o esperado.

É preciso aceitar a realidade de que quem se ofende muito deixa de se sentir útil, ao dar vazão à negatividade de sentimentos, pois, ante os melindres, a pessoa se torna vítima à ideia torturante de que não é amada.
Que não se dê vazão aos sentimentos antagônicos, nem à formação de energias densas as quais impedem a pessoa de refletir com parcimônia.

Integrar-se aos confrades aceitando suas imperfeições e procurando o próprio aperfeiçoamento, é o que há de positivo a ser vivido.

Aprofundemo-nos no estudo da vida de Chico Xavier e aprendamos como conseguir nosso amadurecimento efetivo.

Maria Nilceia