Melindrar-se é um modo de perder as melhores situações. Não
se aborreça, coopere. Quem vive de se ferir acaba na condição de espinheiro.
André Luiz/Chico Xavier. Livro: Sinal Verde
Onde
existe companheirismo o melindre não encontra morada
No
Espiritismo, todavia, assim como nas demais áreas de relacionamento humano,
surge a praga do melindre, que se alastra nos corações imaturos. O melindre é
uma pedra na evolução do indivíduo. Provoca revolta, mágoa e visões ilusórias
em que a pessoa se julga vítima de descaso e de todo tipo de omissão.
Quem
se dedica a trabalhar, não colocando tanta atenção nas atitudes dos confrades,
acaba se beneficiando, pois não esmorece e segue adiante com suas tarefas.
Consequentemente, a alegria se manifesta e traz a sensação do dever cumprido,
mesmo que o resultado não seja o desejado e o esperado.
É
preciso aceitar a realidade de que quem se ofende muito deixa de se sentir
útil, ao dar vazão à negatividade de sentimentos, pois, ante os melindres, a
pessoa se torna vítima à ideia torturante de que não é amada.
Que
não se dê vazão aos sentimentos antagônicos, nem à formação de energias densas
as quais impedem a pessoa de refletir com parcimônia.
Integrar-se
aos confrades aceitando suas imperfeições e procurando o próprio
aperfeiçoamento, é o que há de positivo a ser vivido.
Aprofundemo-nos
no estudo da vida de Chico Xavier e aprendamos como conseguir nosso
amadurecimento efetivo.
Maria Nilceia